Pedaços do ovo e do texto: apontamentos e alumbramentos acerca da arte, a partir de Clarice e Deleuze.
Trabalho com o que não sei, como “outros agentes, muito superiores a mim, também trabalharam apenas para o que não sabiam.”[i] Este texto quer apenas ir no rastro de um outro (“O ovo e a galinha”) para rearranjar seus mecanismos de correspondências e sua (falta de) ordem, indo diretamente ao que ele diz. O dito, escrito, expele para o leitor – para mim -, assim como o ovo expele para aquele narrador do texto que consegue vê-lo, vestígios de um novo mundo – em vários mundos – desdobrado a partir da contingência de um encontro sensível.
“Quem se aprofunda num ovo, quem vê mais do que a superfície do ovo, está querendo outra coisa: está com fome.”[ii]
Não me aventuro nas profundezas do ovo, permaneço em sua superfície, renuncio, por ora, à gema e à clara, mesmo não sabendo.
Com o cuidado de não quebrar o ovo, percebo, quando leio, que a conexão que é tecida entre ovo e narrador, ovo e galinha, texto e leitor é tangida por um mesmo fio, mesmo ruído: o ruído do não entendimento. O narrador, mais lúcido, entende a galinha (em toda sua sábia ignorância) e poderia entender também, sem esforços, o não entender do leitor. Afinal, para o leitor, o ovo é também nudez semântica, quando o ovo é o próprio texto. Um texto que rui, fulgoriza-se e esvazia-se. Esvazia-o.
“No princípio, uma intensa alegria...”[iii], uma alegria profana[iv]: “(...) uma vez ou outra, com o coração batendo pelo privilégio, eu pelo menos sei que não estou reconhecendo! com o coração batendo de emoção, eu pelo menos não compreendo! com o coração batendo de confiança, eu pelo menos não sei.”[v]
“Depois, uma espécie de sentimento de obrigação, necessidade de um trabalho do pensamento: procurar o sentido do signo (...)”.[vi]Essa busca, no entanto, traduz-se num “esforço sempre sujeito a fracasso”[vii].
O ovo propõe apenas aprendizado, possível por meio da relação entre matéria e sujeito. Mas somente o homem sensível é capaz de perceber os signos que emanam de objetos, “libera as almas implicadas nas coisas”[viii].
“De manhã na cozinha sobre a mesa vejo o ovo.”[ix] Instante brotante, mas fugidio; de captação impossível: só é possível sentir suas centelhas. Daí jorram as elucubrações (re)veladoras partidas do signo sensível: o ovo. A visão do objeto redesenha um mundo descoberto, aparentemente novo, mas que se perde. Início de aprendizado, interpretação. “Aprender é, de início, considerar uma matéria, um objeto, um ser, como se emitissem signos a serem decifrados (...).”[x] Mas só considera verdadeiramente a matéria aquele que é levado a fazê-lo, por meio de uma violência que ela imprime. Há, em primeiro lugar, um impulso que precede, a agressividade, no caso do ovo, de uma visão desenvolvedora.
“Em primeiro lugar, é preciso sentir o efeito violento de um signo.”[xi]: “- Olho o ovo na cozinha com atenção superficial para não quebrá-lo. Tomo o maior cuidado de não entendê-lo. Sendo impossível entendê-lo, sei que se eu o entender é porque estou errando. Entender é a prova do erro. Entendê-lo não é o modo de vê-lo.”[xii]
“- O que eu não sei do ovo é o que realmente importa.”[xiii] Só se pode ser afetado pelo ovo aquele que não o entende. “Em arte ou em literatura, quando a inteligência intervém, é sempre depois, nunca antes.”[xiv] Sabê-lo de antemão seria a falência do signo.
“Só a sensibilidade apreende o signo como tal.”[xv]
“O ovo é uma exteriorização. Ter uma casca é dar-se. – O ovo desnuda a cozinha. Faz da mesa um plano inclinado. O ovo expõe.”[xvi] O ovo, que expõe a casca, expõe sua consistência, sua matéria, até seu conteúdo – que não está exposto. A exposição é violenta, um olhar lúcido que cega, como no amor. Para encontrar o ovo, é preciso que sua forma seja mais do que apreendida, deve ser surpreendida.
Surpreende-se, em fulgor imediato, uma imagem da eternidade.
“O ovo nos põe, portanto, em perigo. Nossa vantagem é que o ovo é invisível. E quanto aos iniciados, os iniciados disfarçam o ovo.”[xvii] O que é esse ovo afinal? (Pergunta sem resposta.) Um ovo visto, invisível, o contrário de si mesmo. A que momento da estrutura do tempo somos remetidos nesse encontro? A que ponto se liga à imaginação, à memória do que não foi vivido? Desde quando seu sentido, sua essência, estão entranhados em sua casca? E estranhamos... Imagens do Absoluto, suspeita-se a pureza do Nada, os mistérios da Linguagem, pistas da essência da Arte e da Literatura, vestígios de Desejo. Ovo é “(...) a matéria sensibilizada pelo arrepio dos instantes”[xviii], num tempo reinventado, alargado: instante multiplicado.
“‘Etc., etc., etc.’ é o que cacareja o dia inteiro a galinha. A galinha tem muita vida interior. (...) A vida interior na galinha consiste em agir como se entendesse. Qualquer ameaça e ela grita em escândalo feito uma doida. Tudo isso para que o ovo não se quebre dentro dela. Ovo que se quebra dentro da galinha é como sangue.”[xix] A galinha não choca, o ovo choca, a galinha disfarça...
“De repente olho o ovo na cozinha e só vejo nele a comida.”[xx]
A impressão permanece inexplicada. “E eis que não entendo o ovo. Só entendo ovo quebrado: quebro-o na frigideira. É deste modo indireto que me ofereço à existência do ovo: meu sacrifício é reduzir-me à minha vida pessoal. Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado. E ter apenas a própria vida é, para quem já viu o ovo, um sacrifício. Como aqueles que, no convento, varrem o chão e lavam a roupa, servindo sem a glória de função maior, meu trabalho é o de viver meus prazeres e as minhas dores. É necessário que eu tenha a modéstia de viver.”[xxi]
Da imaginação involuntária, nascida da imagem sensível do ovo, resta pouco. As idéias de eternidade são fugazes, deixam a impressão de um tempo que se redescobre muitas vezes, porque se perde várias vezes. Como pulsões de desejo, de arte; a pulsão do nada e do absoluto. Um estado de graça profana, alegre, embora angustiante. Vibrante. Pulsões de vida que se extravia de tudo que é dado como dado. O ovo perde sua condição de utilidade, de palavra transitiva – ovo de galinha – para ser visto como tempo que se abre num mundo novo – ovo nu, intransitivo.
Em seguida, ficamos apenas com os surdos batimentos do coração, a lembrar que algo aconteceu.
“(...) ficou-me até hoje essa mão trêmula.”[xxii]
Fica o aprendizado e o silêncio, fica principalmente o silêncio exausto.
“Mas e o ovo? Este é um dos subterfúgios deles: enquanto eu falava sobre o ovo, eu tinha esquecido do ovo. ‘Falai, falai’, instruíram-me eles. E o ovo fica inteiramente protegido por tantas palavras. Falai muito, é uma das instruções, estou tão cansada.”[xxiii]
[1] LISPECTOR. p. 59.
[1] LISPECTOR. p. 50.
[iii] DELEUZE. P. 12.
[iv] SÁ, Olga de. p. 151.
[v] LISPECTOR. p. 59.
[vi] DELEUZE. p. 12.
[vii] DELUEZE. p. 11.
[viii] DELEUZE. p. 89.
[ix] LISPECTOR. p. 49.
[x] DELEUZE, p. 4.
[xi] DELEUZE, p. 23.
[xii] LISPECTOR. p. 50.
[xiii] LISPECTOR. p. 50.
[xiv] DELEUZE, p. 23.
[xv] DELEUZE, p. 98.
[xvi] LISPECTOR. p. 50.
[xvii] LISPECTOR. p. 52.
[xviii] SÁ, Olga de. p. 157.
[xix] LISPECTOR. p. 53.
[xx] LISPECTOR. p. 54.
[xxi] LISPECTOR. p. 55.
[xxii] LISPECTOR. p. 59.
[xxiii] LISPECTOR. p. 59.
Referências bibliográficas
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antônio Carlos Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro, Forense-Universitária, 1987.
LISPECTOR, Clarice.O ovo e a galinha. In Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro, Rocco, 1998. p. 49-59.
SÁ, Olga de. A escritura de Clarice Lispector. Petrópolis, Vozes Ltda, 1979.

21 Comments:
nem é apelação.
mas tbém não sei o motivo.
Mas vcs lembram do ovo, né?!
já q falávamos de Clarice...
Tarefa de Domingo...
a gente podia arrumar umas imagens pra ilustrar essa "viagem"..
é muito bom, mara.
depois quero ler mais de deleuze pra saber mais a fundo o que ele diz do "OVO".
fato que é uma idéia .. recorrente e instigante.
ow, tô aprendendo tanto com vcs aqui...
lala.
(acho q isso vai tomar uns 2 ou 3 replys)
.“Em primeiro lugar, é preciso sentir o efeito violento de um signo.”...A impressão permanece inexplicada. “E eis que não entendo o ovo. Só entendo ovo quebrado: quebro-o na frigideira. É deste modo indireto que me ofereço à existência do ovo: meu sacrifício é reduzir-me à minha vida pessoal. Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado. E ter apenas a própria vida é, para quem já viu o ovo, um sacrifício. Como aqueles que, no convento, varrem o chão e lavam a roupa, servindo sem a glória de função maior, meu trabalho é o de viver meus prazeres e as minhas dores. É necessário que eu tenha a modéstia de viver.”
- Me chamam muito a atenção o termo violento e a associação sacrifício/vida cotidiana(pessoal). A replica não vai ser nada clara, mesmo porque uma replica clara vai exigir um dia inteiro. Profundo e denso, mas o que me incomoda mesmo não é a densidade, mas um tecer cheio e arestas (e quem não tem arestas?)
enfim, (se eu vcs já sabem mesmo "quem" sou, devem ter lido isso em "algúm lugar" por ai...
1) Desacreditando na violência do signo, e mas bem no arrebatamento
A Função da Arte 1
"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas da areia, depois de muito caminhar, mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gagejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar! "
Eduardo Galeano, Livro dos Abraços
(segunindo)
Sobre signos, significados e significantes
9. Ciume
"Nessa tarde Shunsuke Hinoki fez uma conferência a contragosto. Curvara-se a insistência do editor de suas obras completas...
- "A verdadeira beleza impõe o silêncio" , começou o velho escritor em tom letárgico. "nas épocas em que essa fé ainda não fora destruída, a crítica era um campo profissional por si mesma. A crítica empenhava-se em imitar a beleza" Shunsuke acariciava o ar com suas luvas de casemira. "Ou seja, a crítica, assim como a beleza, tinha por objetivo último impor o silêncio. Mais do que um objetivo, esse é um não objetivo. O método crítico em isntaurar o silêncio sem recorrer à beleza, apenas pela força lógica. A lógica, na condição de método crítico, assim como a beleza tem o poder absoluto de forçar o silêncio alheio. O efeito desse silêncio, resultado da crítica, deve transmitir a ilusão da existência da beleza. É necessário que se forme um vácuo. Assim, pela priemira vez a crítica tornava-se útil à criação... Ao mesmo tempo, a fé de que a beleza seja capaz de impor o silêncio acabou ficando no passado. A beleza não impõe mais o silêncio. Mesmo que a beleza passe através de um banquete, os convidados não interropem sua conversa...A faculdade de possuir a beleza em silêncio, essa capacidade suprema, que exige sacrifício, perdeu-se inteiramente...
É nessse momento que a idade da crítica se inicia. A critica não tem hoje como função a imitação da beleza, mas sua conversão. Age no sentido contrário à criação... Se mesmo a beleza não impõe o silêncio, a crítica não se sairá melhor. Assim começou nossa era perniciosa, em que a esurdecedora eloqüencia se multiplica. Por toda parte a beleza faz falar. Por fim, devido a essa eloqüencia, a beleza prolifera(que estranha expressão!) artificialmente. Começa a produção em série da beleza. E a crítica começa a despejar injúrias sobre as inumeráveis falsas belezas, cujas as origens são fundalmentamente as mesmas dela própria."
Extraido do livro, Cores Proibidas, Yukio Mishima
P.S: As mutações. ou como saudades pode ser eu te amo.
Sacrifício
II Arte- Anseio pelo ideal
"...E assim a arte, como a ciência, é um meio de assimilação do mundo, um isntrumento para conhecê-lo ao longo da jornada do homem em direção ao que é chamado de "verdade absoluta".
Aqui, porém, termina toda e qualquer semelhança entre essas duas formas de materialização do espírito criativo do homem, nas quais ele não apenas descobre, mas também cria. No momento é muito mais importante perceber a divergência, a diferença de principío, entre as duas formas de conhecimento: o científico e o estético.
Através da arte o homem conquista a realidade mediante uma experiência subjetiva. Na ciência , o conhecimenmto que o homem tem do mundo acende através de uma escada sem fim, e a cada vez é substituído por um novo conhecimento...Uma descoberta artística ocorre cada vez com uma imagem nova e insubstituível do mundo, um hieroglifo de absoluta verdade...
Na criação artística, porém, a personalidade não impõe seus valores, pois está a serviço de uma outra idéia geral e de caráter superior. O artista é sempre um servidor, e está eternamente tentando pagar pelo dom que, como um milagre, lhe foi concedido. O homem moderno, porém, não quer fazer nenhum sacrifício, muito embora a verdadeira afirmação do eu só possa ser expressa através do sacrifício..."
Trecho tirado do livro Esculpir o Tempo, Tarkovski
P.S: Discordo, coloco-o aqui apenas pela passagem sobre homem moderno e o sacrfício, muito embora acho que o ctidiano mais bem se expessa por um sacifício com dor e sofrimento, mas abnegação. sobre isso:
"...Muito já se constatou sobre a vida e a representação dela no cinema. Isso tornou-se tão natural, que as pessoas perdem o fôlego e se assutam quando vêem na tela algo verdadeiro, quer seja um gesto de criança em segundo plano, quer seja um pássaro que voa atrvés da imagem, ou ainda uma nuvem que por um momento projeta sua sombra. O cinema atual tem raros momentos de verdade, dificilmente mostra as pessoas e as coisas como realmente são.Essa era uma particularidade nos filmes de Ozu, sobretudo os últimos. Eles tinham esses momentos de verdade. Não apenas momentos, eram grandes extensões de verdade, que duravam das primeiras até as últimas imagens. Eram filmes que tratavam sempre da vida propriamente dita, e nos quais os homens se revelavam, assim como as coisas, as cidades e as paisagens se revelavam. Uma arte e uma representação da realidade como essa não existe mais no cinema..."
Win Wanders - Trecho de Tokio Ga
(continua)
e também:
Hyperspace
Nada Surf
The Proximity Effect
http://rapidshare.de/files/15938744/01_Hyperspace.wma.html
Hands up who thinks it's now
home base is the bathroom where the lights are bright
it's never too late if you know how
we got our own brand of hyperspace
you cannot change anyone
there is no peace, there's only sun
when you want to go, i know you will
and i can see it all and i'm ok, but i wish there was anotherway
there's no right and there's no wrong
there's just the balance of the things you know
when you want to go, i know you will
and i can see it all and i'm ok, but i wish there was anotherway
Hands up who thinks it's now
home base is the bathroom where the lights are bright
when you want to go, i know you will
and i can see it all and i'm ok, but i wish there was anotherway
e também:
Do you realize
The Flaming Lips
Yoshimi battles the pink robots
http://rapidshare.de/files/17577392/Flaming_Lips__The_-_Yoshimi_Battles_the_Pink_Robots_-_09_-_2002_-_Do_You_Realize.mp3.html
Do You Realize - that you have the most beautiful face
Do You Realize - we're floating in space -
Do You Realize - that happiness makes you cry
Do You Realize - that everyone you know someday will die
And instead of saying all of your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun doesn't go down
It's just an illusion caused by the world spinning round
Do You Realize - Oh - Oh - Oh
Do You Realize - that everyone you know
Someday will die -
And instead of saying all of your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun doesn't go down
It's just an illusion caused by the world spinning round
Do You Realize - that you have the most beautiful face
Do You Realize
ou seja, a belza do cotidiano, simples e arrebatador (quando digo beleza, não me refiro ao passar 18 horas com sorriso bobos por estar vivo mas também a "beleza", das 5 horas de fila, dos ódios, cafagestagens e pernas quebradas)...
Chega, né?! (blá blá blá blá)
(Ou como adoro a cultura japonesa. Exemplo- Hana Bi (fogo de artifício), Flor fogo e não flor DE fogo, apenas flor fogo..GE NI AL)
Fica o aprendizado e o silêncio, fica principalmente o silêncio exausto
Só não fico com o exausto (Genial 2)
De tão violenta, chega a ser frágil...e não sei se ser tão frágil é sinal de desnudez... Seja como for, um ovo é um ovo! Literatura é literatura e suas impressões aqui estão ótimas! Clap, clap, clap!!!!
Bjus...bom revê-la na sexta...
Fá
estou tão ... cansada.
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Os comentários do .- e o texto da Prussiana são tão bons que me obrigam emudecer por uns tempos. To tagarelando muito, o q me desagrada demais.
Também to cansada. Principalmente do mundo virtual.
Mas adoro seus comentários, .- !
São, às vezes, (e nesse caso) melhor q o post.
abraços.
duhhh
adoro os textos, os grandes, os pequenos, os rebuscados.. é uma m.. mas ese negócio de estar vivo doi mas netas horas, sabe, vale a pena..
Queimo qq tipo de comparações... despropósito de tempo/espaço/...
queimar = arder, para os portugueses.
mas isso nem importa.
poxa gente.. isso aqui tá uma overdose de coisas sublimes.
alem do entendimento, na medida certa da capacidade de apreensão. e vorazmente faço de toda essa beleza meu alimento.
"me ajuda a olhar"
[[tudo para não virar pedra um dia.]
[as musiquinhas ainda não pude ouví-las.. mas conheço do you realize, na versão do postal service. ela é linda. lembro que me assustei tanto da primeira vez q prestei atenção na letra.. ela dá um medo do irreversível.. e uma vontadezinha |tiny, tiny| de chorar. enfim...
sue, uma das musicas (nada surf.. linda..) tá no yousendit. a outra já vou colocar lá pra vc..
._, www.yousendit.com, sim?
obrigada.
=**
nossa.. no ultimo comentario ficou parecendo q eu era super grossa.. ._, eu sou legal, tá?
,,Ligia..como se eu ligasse pra estas formalidades..
uma pergunta...mandou Do you realize tb? ..se tiver alguma q vc não tenha mandado só dizer, a ponto de virar abitué...
..Hyperspace é obra prima...(quase maestra)
mandei sim.
agora tenho q pegar pra mim, já que fiz tudo do trabalho antes..
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