29 setembro 2006
28 setembro 2006
25 setembro 2006
20 setembro 2006
come on, come on
radiohead. you and whose army, 17 de agosto 2006.
é estranho sim, mas eu gosto. e muito.
reparem nas telas em forma de espelhos quebrados.
não dá pra explicar.
um dia falo a respeito, juro.
[mas ninguém vai discordar de que isto dá arrepios. por um motivo ou outro, dá arrepios.]
..mudez..
14 setembro 2006
Título ao meio
Tédio nessa parcialidade de escuridão
Tédio nas telas
Em quaisquer enquadramentos
Recortes de luz em vista ao abismo
São receitas arcaicas, antiqüíssimas
Excesso de siglas, de falas
Permanece apenas um som indistinto
E onomatopéico
Corroendo meus ouvidos cansados
Desligamento
Na preferência do silêncio às buzinas
Da lentidão à velocidade
O sono
Um recuo epicurista,
Contudo contra os arcaísmos
E sobretudo a favor do corpo limpo
A tensão das cordas
Sem a tensão dos dias
Com o peso das noites
Sobre as pálpebras brancas nos travesseiros quentes
Cabelos emaranhando-se em seus próprios fios
Exercendo seu direito de desorganização
Um pequeno caos cuja inocência
É fim.
Em cuja inocência se debruça
Um corpo de membros falidos
Desdobrando-se em excessos de pêlos
Livres
Sem devires previstos
Espaços mentais impenetráveis
Dilatando-se, sem razão, sem paixão
Absorvendo as paredes,
Demolindo-as.
Nada é jovem, nada é velho
É tudo uma coisa só
Amalgamando a diversidade
Em mônadas idênticas
Irrefletidas e irreflexivas
Há cortinas, mas a luz insiste, estúpida
Os enquadramentos se repetem vexamosos,
Medíocres
Precisam desaprender a falar
Até visualizarem, calados, o silêncio
Virginal dos barulhos desconhecidos
A sonora mudez secreta
Que reside nas pupilas discentes
Umidecidas entre os silêncios
Das piscadelas





