31 outubro 2006

vamos embora naquela kombi amarela?

ainda bem que cabe muita gente...


viva os filmezinhos que te deixam com tanta alegria que dá até vontade de chorar. ahã, muito emo a frase anterior, mas o choro aqui é daqueles de ser ter orgulho. de sair contando pra todo mundo. o choro que você pode desejar aos outros. bom, não vou ficar fazendo uma análise dos tipos de choro. o assunto aqui é pequena miss sunshine.

primeira vez que eu posto só pra falar de um filme. mas esse vale. assistam. ASSISTAM. não vou falar que é fofo (embora seja) porque a expressão já está gasta. vou falar que é simples. engraçado. além disso, acho que até mamãe concordaria comigo que pequena miss é bom. ou seja, estamos a falar de uma exceção por excelência. as personagens são todas tão cativantes. antes dos dez do 1º tempo, você se apega a todas, e corre o até o perigo de sair do cinema seriamente apaixonada, e com um amor impossível! (hihi. não precisa nem falar com quem eu gostaria de me casar ao fim do filme. duh. claro que não era o dwaine! prefiro proust a nietzsche. ou nietszche. ou sei lá. nha. tá vendo? o primeiro é até mais fácil de escrever. lol.)

e, bom, a trilha sonora... olhem aqui pra ter uma idéia. mas a música principal do trailler, chicago, do sufjan stevens não está lá. (o sufjan é o garoto da voz melancólica. e que tem asas.) em chicago (a música), o mocinho canta tanta coisa bonita que dá gosto. ele fala de freedom from myself, coisa que tem uma profundidade ainda maior que o efeito .... hum.. estético (?) da expressão. enfim, coisa engraçada é que achei a letra da música num site de cowboy. com direito a chapeuzinho e tudo.

well, well, a sugestão foi dada. e nem estou sabendo como fechar esse post. fica assim então, ok? você vai, assiste miss sunshine, dá gargalhadas, chora, ri de novo e vai embora com bons quilos de pura leveza de espírito nas costas, ahã? final feliz bom é o que a gente dá conta de levar pra casa... e esse, por ser assim tão despretensioso, cabe direitinho dentro do bolso.
ah, e aqui, o cartaz do filme.
e num é que amarelo é uma cor bonitona!?!





26 outubro 2006

give up old george! no way, dear thom..

2+2=4

20 outubro 2006

um clipe colorido pra ser assitido...


... como bem entenderem.

um clipe em preto e branco pra ser assistido em silêncio


psiu!! é em silêncio.

19 outubro 2006

sussuro (em megafone)

recua dois passos, dá uma última olhada e ... aí pronto. agora é só voar. aliás, basta sair andando mesmo. (anotação mental: parar com a mania de 'espetacularizar' as coisas)

morde a língua de leve, depois com mais força. lava as mãos. enxágua o rosto. lava as mãos.

e pensar que tudo sempre esteve ali, bem claro. e ela passara o tempo só dizendo 'não, obrigada'. recusando, se fazendo desentendida.

talvez porque a revelação do óbvio precisasse do momento exato: hoje, tarde de 19 de outubro, chuva forte, cenário de filme. belle and sebastian no discman. guarda-chuva, água no tênis, a meia ensopada. caminho de todo dia, as escadas, a porta, boatardes, o computador, o telefone. mas em meio a tudo isso, algo mais. algo menos.

e se perguntassem o que tinha acontecido, ela nada saberia dizer. mas escreveu aqui, como se para colocar em negrito o ponto final. e não mais se esquecer.

ahã? ahã.

15 outubro 2006

flerte no underground



step by step:
1. piscadelas inocentes
2. gosto do jeito como você cruza os cadarços,
rende um zig zag interessante.
3. cof cof.
final feliz:
(sem cadarços, darwin explica)

11 outubro 2006

untitled

seeing softer, carrying on
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07 outubro 2006

véus em bloomsbury

a bicicleta passou leve e lenta. mesmo acreditando nessas histórias com um ligeiro desconfiar, não desviei o olhar. e assim eu vi: vento, cabelos pretos, olhos azuis, azuis, sorriso, olhos azuis, pálpebras e cílios, bochechas rosadas, dentes, lábios e nariz e um sorriso que ocupava todo o rosto, todo o resto, e também as rodas da bicicleta e o parque verde da esquina, o semáforo vermelho e o asfalto tão limpo, tão limpo que pra mim brilhava. mas o brilho era fosco e cinza, e eu preferia o brilho azul do homem da bicicleta que parecia surpreso em ver que eu também sorria. ora, eu sorria e isso quase me alegrava, então eu tirei meus fones do ouvido e em câmera lenta e leve, como a bicicleta que levava o homem do sorriso azul, bem, em câmera lenta e leve eu me virei para acompanhar a trajetória de um momento que a cada vez que lento e leve me viesse à memória lavaria minhas mãos e livraria minhas palavras da pressa e da violência do querer.

06 outubro 2006

replay

repetição, auto-convencimento e lances

03 outubro 2006

passa..

.. foi o que o tempo me disse