Summer in the city means cleavage cleavage cleavage And I start to miss you, baby, sometimes I've been staying up and drinking in a late night establishment Telling strangers personal things
Summer in the city, I'm so lonely lonely lonely So I went to a protest just to rub up against strangers And I did feel like coming but I also felt like crying It doesn't seem so worth it right now
And the castrated ones stand in the corner smoking They want to feel the bulges in their pants start to rise At the site of a beautiful woman they feel nothing but Anger, her skin makes them sick in the night nauseaous, nauseaous, nauseaous
Summer in the city, I'm so lonely lonely lonely I've been hallucinating you, babe, at the backs of other women And I tap on their shoulder and they turn around smiling But there's no recognition in their eyes
Oh summer in the city means cleavage cleavage cleavage And don't get me wrong, dear, in general I'm doing quite fine It's just when it's summer in the city, and you're so long gone from the city I start to miss you, baby, sometimes
When it's summer in the city And you're so long gone from the city I start to miss you, baby, sometimes I start to miss you, baby, sometimes I start to miss you, baby, sometimes
ou
Crônica de uma morte anunciada...
...ou simplesmente, Depois da Vida.
Nesse exato momento são 04h00 da madrugada de domingo, dia 23/06. Acabo de chegar da pré-estréia do filme Depois da Vida, de Hirokazu Kore Eda.
A introdução.
Hoje realizou-se uma sessão do filme O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, de Paulo Caldas e Marcelo Luna, dentro do Clube de Cinema. Após a sessão aconteceu o debate que contou com a presença de Zé Celso Martinez Corrêa, Paulo Caldas e Marcelo Luna, os dois diretores do filme. Pra resumir, o Zé Celso fala sem parar sobre "tudo ao mesmo tempo agora", o Paulo Caldas só foi no embalo e o único que me pareceu minimamente interessante e intrigante foi Marcelo Luna. De toda a conversa, duas idéias me chamaram a atenção.A primeira, de autoria de Marcelo Luna, diz respeito ao ato de dirigir. Quando questionado sobre até que ponto, em um documentário, o diretor está "dirigindo" o "ator", ou no caso, a própria pessoa, Marcelo Luna retruca com algo do tipo: O que nós conseguimos eventualmente dirigir é nossa equipe, a câmera, a luz. Através disso criamos toda a atmosfera na qual o "objeto" de interesse em questão estará inserido podendo assim direcionar e construir uma abordagem particular de cada diretor. A segunda trata-se de uma citação de Samuel Beckett ressaltada por Zé Celso. Nela, a idéia de que a única coisa que um artista pode realmente fazer é colocar em sua lápide aquilo que ele foi e que fez durante a vida.
O ponto.
Ao escutar a citação lembrei-me de imediato de uma das coisas que mais me marcaram e que tomo como verdadeiro exemplo e filosofia de vida. A célebre inscrição na lápide de Yasujiro Ozu que traz o ideograma que representa o vazio.
Horas depois deparo-me com a sessão de Depois da Vida, o filme dos mortos. Todos os personagens do filme, sem exceção estão mortos e saber disso antes de vê-lo não estraga qualquer tipo de surpresa que o filme possa apresentar. Até porque não há surpresa alguma, afinal, o clássico mote na vida nada é tão certo quanto a morte aplica-se com perfeição dentro do "cinema=tempo".
A partir disso, penso identificar um importante e crucial momento: aquele em que o artista escreve, com todas as letras, em sua lápide, aquilo que ele é e que faz. Assim como seu mestre Ozu, Kore Eda, com esse filme (e também com Maborosi), talha definitivamente em sua lápide aquilo que todos sabemos o que é, mas que só tomamos real conhecimento quando morremos.
E quando isso acontecer e uma pessoa me perguntar: Que momento da sua vida você gostaria de reviver? Eu responderei: Gostaria de voltar ao ano de 2002, exatamente às 23h59 do dia 22 de junho, instante exato em que a morte talhou a vida. Antes da morte. Depois da vida.
Adorei, Sue. O banco é mais q vazio, é solitário, predicativo que a sua ação exige. Assim ele se situa e se substantiva sem preposições... pleno de proposições.
Os filmes são muito mais sensíveis do que está registrado na caixa. ele é capaz de captar não só o que está na frente, mas também aquilo que está atrás da câmera
Roberto Roselini
nunca mais preciso falar nada mais sobre o mundo ou o que quer que seja...tudo já foi dito..e quase tudo por pessoas queridas e phodolas...
P.S: e a músiquinha foi para wrong folder...mas tá ok... tá ok.
P.S2: sim..fotografar é milhões de vezes mais facíl que escrever...pergunte..(e ganhe uma imagem como resposta)
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Summer in the city
(LINDA) Regina Spektor
Summer in the city means cleavage cleavage cleavage
And I start to miss you, baby, sometimes
I've been staying up and drinking in a late night establishment
Telling strangers personal things
Summer in the city, I'm so lonely lonely lonely
So I went to a protest just to rub up against strangers
And I did feel like coming but I also felt like crying
It doesn't seem so worth it right now
And the castrated ones stand in the corner smoking
They want to feel the bulges in their pants start to rise
At the site of a beautiful woman they feel nothing but
Anger, her skin makes them sick in the night nauseaous, nauseaous, nauseaous
Summer in the city, I'm so lonely lonely lonely
I've been hallucinating you, babe, at the backs of other women
And I tap on their shoulder and they turn around smiling
But there's no recognition in their eyes
Oh summer in the city means cleavage cleavage cleavage
And don't get me wrong, dear, in general I'm doing quite fine
It's just when it's summer in the city, and you're so long gone from the city
I start to miss you, baby, sometimes
When it's summer in the city
And you're so long gone from the city
I start to miss you, baby, sometimes
I start to miss you, baby, sometimes
I start to miss you, baby, sometimes
ou
Crônica de uma morte anunciada...
...ou simplesmente, Depois da Vida.
Nesse exato momento são 04h00 da madrugada de domingo, dia 23/06. Acabo de chegar da pré-estréia do filme Depois da Vida, de Hirokazu Kore Eda.
A introdução.
Hoje realizou-se uma sessão do filme O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, de Paulo Caldas e Marcelo Luna, dentro do Clube de Cinema. Após a sessão aconteceu o debate que contou com a presença de Zé Celso Martinez Corrêa, Paulo Caldas e Marcelo Luna, os dois diretores do filme. Pra resumir, o Zé Celso fala sem parar sobre "tudo ao mesmo tempo agora", o Paulo Caldas só foi no embalo e o único que me pareceu minimamente interessante e intrigante foi Marcelo Luna. De toda a conversa, duas idéias me chamaram a atenção.A primeira, de autoria de Marcelo Luna, diz respeito ao ato de dirigir. Quando questionado sobre até que ponto, em um documentário, o diretor está "dirigindo" o "ator", ou no caso, a própria pessoa, Marcelo Luna retruca com algo do tipo: O que nós conseguimos eventualmente dirigir é nossa equipe, a câmera, a luz. Através disso criamos toda a atmosfera na qual o "objeto" de interesse em questão estará inserido podendo assim direcionar e construir uma abordagem particular de cada diretor. A segunda trata-se de uma citação de Samuel Beckett ressaltada por Zé Celso. Nela, a idéia de que a única coisa que um artista pode realmente fazer é colocar em sua lápide aquilo que ele foi e que fez durante a vida.
O ponto.
Ao escutar a citação lembrei-me de imediato de uma das coisas que mais me marcaram e que tomo como verdadeiro exemplo e filosofia de vida. A célebre inscrição na lápide de Yasujiro Ozu que traz o ideograma que representa o vazio.
Horas depois deparo-me com a sessão de Depois da Vida, o filme dos mortos. Todos os personagens do filme, sem exceção estão mortos e saber disso antes de vê-lo não estraga qualquer tipo de surpresa que o filme possa apresentar. Até porque não há surpresa alguma, afinal, o clássico mote na vida nada é tão certo quanto a morte aplica-se com perfeição dentro do "cinema=tempo".
A partir disso, penso identificar um importante e crucial momento: aquele em que o artista escreve, com todas as letras, em sua lápide, aquilo que ele é e que faz. Assim como seu mestre Ozu, Kore Eda, com esse filme (e também com Maborosi), talha definitivamente em sua lápide aquilo que todos sabemos o que é, mas que só tomamos real conhecimento quando morremos.
E quando isso acontecer e uma pessoa me perguntar: Que momento da sua vida você gostaria de reviver? Eu responderei: Gostaria de voltar ao ano de 2002, exatamente às 23h59 do dia 22 de junho, instante exato em que a morte talhou a vida.
Antes da morte.
Depois da vida.
Fabio Kawano- 23 de junho de 2002
(data da pré estréia de Depois da Vida)
P.S: música disponível apenas após 21hs
Adorei, Sue. O banco é mais q vazio, é solitário, predicativo que a sua ação exige. Assim ele se situa e se substantiva sem preposições... pleno de proposições.
fotografar é mais fácil que escrever..
momento narcisa engraçadinha: estou orgulhosa da minha sensibildade fotográfica..
asa 1000.
^^
e viva as musiquinhas!
e quanto ao filme... nem soube escolher momentos. pfff
Os filmes são muito mais sensíveis do que está registrado na caixa. ele é capaz de captar não só o que está na frente, mas também aquilo que está atrás da câmera
Roberto Roselini
nunca mais preciso falar nada mais sobre o mundo ou o que quer que seja...tudo já foi dito..e quase tudo por pessoas queridas e phodolas...
P.S: e a músiquinha foi para wrong folder...mas tá ok... tá ok.
P.S2: sim..fotografar é milhões de vezes mais facíl que escrever...pergunte..(e ganhe uma imagem como resposta)
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