manifesto do simples, vai uma farofinha aí?
procurei, procurei e procurei uma música encorpada, densa e poética pra dar um pouco a idéia de vento no rosto e outras coisas leves e agradáveis.
aí me lembrei de que a alegria não precisa se disfarçar, e fiquei com preguiça das metáforas. esses trajes de gala que às vezes só confundem e escondem o que deveria se mostrar. estou com preguiça do que se complica.
a música, então, não é nada densa, não tem nenhuma frase de efeito arrebatador, eu diria até que é bem bobinha. conclusões tardias [Now that you noticed It all went wrong ] e verdadezinhas tristes mas saltitantes [Cos I'm forever lost Oh yeah I'm forever lost] .
bom, nada como uma farofinha pra falar das alegrias possíveis: dançar, cantar, bater palminhas [haha! nem falei clap clap desta vez!], assoviar e estalar os dedos. porque é tudo tão simples. e tão bonito.
hoje não caí na pegadinha esconde-esconde das coisas sublimes, que estão sempre bem ali. aqui. bem aqui. haha. que post mais auto-ajuda.
enjoy forever lost pessoas. dos simpáticos magic numbers.

18 Comments:
CENA 1 – EXTRENA / ENTRADA DO PRÉDIO DELE / MANHÃ
Ele saindo do prédio. Leva a tira colo sua mochila. Leva o jornal na mão.
CENA 2 – INTERNA/ SALA DA CASA DELE / MANHÃ:
Sala da casa dele. Detalhe da janela. Plano geral da sala. Mesa de centro. Sofá.
CENA 3 – INTERNA / QUARTO DELE / MANHÃ
Cama desarrumada. Computador. Escrivaninha. Livros
CENA 4 – INTERNA/ COORREDOR DA CASA DELE/ MANHÃ
Porta do banheiro fechada, som de chuveiro.
CENA 5 – INTERNA/ COZINHA CASA DELE / MANHÃ
Louças lavadas, secador de louça, lixinho da cozinha. Fogão. Geladeira.
Título do filme
CENA 6 – INTERNA/ ÔNIBUS / MANHÃ
Ele sentado olha pela janela do ônibus. Paisagem da cidade pela janela.
CENA 7- EXTERNA/ FACHADA DA PRODUTORA/ MANHÃ
Ele entra no trabalho.
CENA 8 – INTERNA/ SALA DA CASA DELE / MANHÃ
Sala em plano geral.
CENA 9 – INTERNA / QUARTO DELE / MANHÃ
Cama arrumada. Computador. Escrivaninha. Livros
CENA 10 – INTERNA/ COORREDOR DA CASA DELE/ MANHÃ
Porta do banheiro aberta, som pingos de água do chuveiro. Detalhe de pocinha de água no Box..
CENA 11 – INTERNA/ COZINHA DA CASA DELE / MANHÃ
Louças lavadas, secador de louça . Fogão. Geladeira
CENA 12 – EXTERNA/ CÉU DA CIDADE/ MANHÃ
Céu da cidade
CENA 13 – EXTERNA/ ENTRADA DO PRÉDIO DELE/ MANHÃ
Ela sai do prédio.
....
LOS HIJOS
Al borde del mar, donde la costa se abre y el río se vuelve mar, fueron hechos mis hijos. Verónica, en la vieja ensenada del Buceo, al amparo de unos troncos caídos. Claudio, en el barrio sur. Florencia, en la playa de Atlántida. Graciela y yo nos habíamos tomado el ómnibus que llevaba al casino de Atlántida. La plata no nos daba para terminar el mes, como siempre pasaba, y esa vez, hartos de pobrezas, resolvimos timbearnos el resto.
Sacamos pasaje de ida y vuelta, por las dudas. Si ganábamos, nos pasábamos el fin de semana en un buen hotel y después podíamos llegar a fin de mes sin vender nuestras reservas de libros de arte y botellas usadas. Si perdíamos, dormíamos en la playa.
Apostamos varios plenos, 17, 24, 32... Probamos con el cero. Chances. Color, calle, cuadro. No entendíamos nada de todo eso.
A la media hora no quedaba más que pelusa en el fondo de los bolsillos.
Entonces nos bañamos en el mar y nos dormimos abrazados en las arenas de Atlántida.
Bom e VELHO Eduardo Galeano - Dias e noites de Amor e Guerra
My Little Corner of the World(segunda temporada)
Yo La Tengo
I can hear my heart beating as one
Come along with me
to my little corner of the world
Dream a little dream
in my little corner of the world
You'll soon forget that
there's any other place
Tonight, my love,
we'll share a sweet embrace
And if you care to stay
in my little corner of the world
We could hide away
in my little corner of the world
I always knew that
I'd find someone like you
So welcome to my little corner of the world
And if you care to stay
in our little corner of the world
We could hide away
in our little corner of the world
We always knew
that we'd find someone like you
So welcome to
our little corner of the world
Fimes Simples
Coisas Simples da Vida (Eduard Yang)
A Rotina tem seu encanto (Yasijiro Ozu)
The Company (Robert Altman)
A História real (David Lynch)
O Quarto do Filho (Nanni Moretti)
Sobre pais e filhos (Josh Sternfeld)
Chuva de Verão (Christine Jeffs)
Plataforma (Jia Zhang-ke)
Maborosi (Hirokazu Kore Eda)
Do outro lado da lei -La Bonosairense (Pabli Trapero)
Whisky(de Juan Pablo Rebella, Pablo Stoll)
Buenos Aires a 100km(Pablo Jose Meza)
Cinco (Abbas Kiorastami)
Da janela do meu quarto (Cao Guimarães)
E VIVA toda BELEZA BANAL
..um dia eu descubro o que será a vida simples (é uma meta)...quando isso acontecer, talvez, eu conseguirei escrever sem comer NENHUMA letra...
e desculpem ter vômitado assim por aqui...mas é que no fundo no fundo nem adianta tentar explicar TUDO isso..mas vocês sabem aquela sensação de alguns filmes/músicas... um gosto de "continuidade" independente de "estar" escutando/vendo...como se pertencessem a uma REALIDADE concreta e ter presenciado foi como ter aberto uma fenda espacial ou uma cortininha...
aff chega..só sei que tenho saudades destas listas como tenho saudades de vcs...
bjo (ponto.fim)
(isso foi 0% simples..)
Então fica só assim:
Saudades de vcs (ponto.fim)
=)
saudades de forever lost na obra, ao lado de turistas deslumbrados e amigas que não sabem fazer pipoca sem queimar.
Turistas???
Deslumbrados???
Que audácia!
hihi.
só ps sô m_
da janela do meu quarto, do cao, é muito pra mim. MUITO. me bastava uma série de umas 5 fotografias com os planos mais bonitos pra condensar a beleza do filme. mas o troço dura uma eternidade!!! eu não dou conta.
e o resto dos filmes da lista eu nem conheço.. pfff. nha..
só conheço "O quarto do filho" na lista, do qual gosto muito. Me interessei pelos outros.
E sue... foi o texto mais leve seu que eu li. e gostei demais. estou num momento também de querer simplificar. mas aí depois eu já quero complicar tudo. a gente é assim.
Mari
ahh se a gente se contentsse com o hai kai...
..mas (falo por mim) a latinidade me puxa pelo pé a noite..
é...
há uma circulação de intensidades barrocas em nossas artérias já um pouco nacionais.
para vcs pe mais facíl justificar, pelo berço (o barroquismo)..já de meu lado..talvez cacófato...e óleo disel.
como resultado final...quase igual...mas os tempos diferentes.
(porra... parece um telegrama)
como diria minha amiga monlevadense preferida:
"isso está abstrato demais pro meu gosto"
ops.. quase esqueci a carinha:
#)
[finjam que isso é um smiley confuso, com olhos rolantes ]
isso é um sorriso Balasé
xiii...
como é então que eu faço um sorriso confuso?
ceci est un *smiley sorrindo confuso*.
ajuda aí magritte, ajuda..
Postar um comentário
<< Home